É uma grande oportunidade

É uma grande oportunidade

24/07/2012

Reunião do Conselho Diretor da Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ

A reunião anual do Conselho Diretor da Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ, realizada no dia 10 de julho, foi o momento de apresentar e discutir os resultados e projetos futuros. Para Angela Uller, diretora do CRIAR (Coordenadoria de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade), ao longo dos anos a vida de muita gente mudou graças às empresas que passaram pela Incubadora. “É uma grande oportunidade – a oportunidade da vida de muita gente – de deixar de ser empregado para ser um empregador. Aqui é decidido o futuro de algumas dezenas de engenheiros e profissionais egressos da universidade de uma maneira geral,” avalia Uller.

Walter Issamu Suemitsu, decano do Centro de Tecnologia, elogiou o pioneirismo do projeto. “Em relação ao passado, teve um papel muito importante nesta questão de criar empresas de cunho tecnológico. Foi uma incubadora pioneira por que na época que foi criada não existia essa cultura. Hoje já existe bastante essa ideia do empreendedor, do engenheiro ou do pesquisador-empreendedor. Já é uma perspectiva bastante grande.”

Pequenas inovadoras

O professor Suemitsu também destacou as futuras colaborações da Incubadora no setor na inovação. “Acho que ainda há muitos avanços possíveis. No Brasil existe grande espaço para se criar empresas de cunho tecnológico. As grandes empresas não conseguem ainda abarcar todas as áreas, principalmente essa área de inovação. Em geral são as pequenas empresas que criam as inovações tecnológicas. A Incubadora tem muito a contribuir para gerar empresas inovadoras.”

Para a cultura de inovação se desenvolver no país não basta a atuação das empresas nascente, é preciso maior do engajamento de todo o empresariado brasileiro. Segundo a professora Uller, esse engajamento ainda é muito pequeno. “Os empresários estão começando a entender o que é inovação. Estão começando a ver a importância de investir na renovação de seus produtos e processos. Mas, infelizmente, todos os fóruns aonde vamos e onde deveriam estar presentes empresários, governo e universidades, só têm o governo e a universidade.” A professora aproveita para convocar o setor a se mobilizar: “se algo não está sendo feito como deveria estar sendo feito, se faltam instrumentos para a inovação, as empresas deviam estar nesses fóruns, lutando por isso”.