Ninja está na moda. Ninja faz tudo bem, rápido, limpo e nem percebemos. Dá prazer ver um ninja, pelo menos na ficção. Mas se a produtividade pode ser ninja, a mídia ninja, você ninja e todos ninjam, por que não uma empresa ninja?
Se os ninjas existem, até hoje não sei. Mas no nosso imaginário o que é ser ninja? O ninja é focado. É capaz de cumprir bem a sua missão, se adaptando as mais diversas situações – uma eficácia inquestionável. O ninja é simples: um traje preto, uma espada, um saquinho preto, com infinitas estrelinhas, bombinhas, venenos e outros apetrechos, que nem o vemos carregar. Pouco peso, poucos adereços, trabalho rápido, retorno garantido. O ninja é ágil! Ágil?!?
A movimento ágil para gestão de projetos surgiu no início dos anos 2000. Procurando minimizar o fracasso dos métodos mais tradicionais e pesados de gestão de projetos de desenvolvimento de software, um grupo de especialistas no assunto elaborou um manifesto ágil. Esse manifesto, de forma sucinta, estabelece que são mais importantes:
Indivíduos e interações do que processos e ferramentas;
- Software funcionando do que documentação extensa;
- Colaboração com o cliente do que Negociação de um contrato; e
- Responder a mudanças do que seguir planos.
O manifesto ágil procura reduzir a “burocracia” no desenvolvimento de software. Nessa mesma linha e baseado no estrondoso sucesso da Toyota em suas linhas de produção, surge um método ágil chamado Scrum.
O Scrum promove a transparência absoluta do projeto e a sua constante adaptação para o atingimento do resultado desejado. E promove isso utilizando técnicas bem definidas e organizando um processo leve, eficaz e eficiente para o trabalho da equipe envolvida.
No Scrum a equipe executa o trabalho em períodos fixos (timeboxes) chamados Sprints. Um conjunto de cerimônias (reuniões) simples e de curta duração garantem a participação de todos os comprometidos com o projeto e promovem a transparência e a constante adaptação do produto e do processo às necessidades do cliente. No Scrum só temos uma certeza: algo vai mudar. E, para não sermos surpreendidos pelas mudanças, promovemos a transparência fazendo verificações constantes, e mudamos o que for necessário. Dessa forma mantemos sempre o esforço alinhado com o esperado pelo cliente e tornamos o trabalho algo agradável para todos.
Isso mesmo: agradável. Afinal de contas, um ninja só faz o que quer. Mas será que isso dá certo?
Funciona mesmo?!?
No blog ScrumHalf publicamos há algum tempo um artigo baseado no Chaos Report do Standish Group que falava da importância dos métodos ágeis para o aumento do sucesso de projetos. O Chaos Manifesto de 2013 confirma tal importância e coloca a agilidade como o 6º fator mais importante para o sucesso de projetos, sendo o mais importante relacionado a metodologias de gestão, mais importante que conhecimento em gestão tradicional de projetos.
Outro importante levantamento realizado periodicamente é o State of Agile. Na sua última versão, publicada esse ano, o Scrum é apontado como a metodologia ágil mais utilizada (55%), seguido por uma de suas variantes (11%). Esse mesmo relatório indica que 3 são as razões mais importantes para a utilização do Scrum:
- Acelerar o time-to-market;
- Gerenciar mudanças de prioridades; e
- Melhorar o alinhamento TI negócio.
A revista Forbes em 2011 publica a importância do Scrum para a gestão. Em sua reportagem, “Scrum é uma Grande Descoberta para a Gestão”, Steve Denning chega a dizer que se houvesse um prêmio Nobel para a área de gestão esse deveria ser dado aos criadores do Scrum.
Atualmente o Scrum é adotado em diversas empresas no mundo, para o desenvolvimento de projetos de TI, como no caso do Google ou Salesforce, ou para projetos em outras áreas, como faz a OpenView Ventures, para a gestão de projetos na área financeira.
Na GPE tudo o que fazemos é utilizando agilidade. Seja construindo produtos como o ScrumHalf, treinando e dando consultoria para outras empresas ou desenvolvendo sistemas para nossos clientes. Somos uma empresa totalmente voltada para a agilidade em nossos projetos e atividades.
E você? Está esperando o que para ser ágil? Venha conhecer o Time ScrumHalf. Teremos prazer em ajudar a sua empresa a ser ninja!
Para conhecer mais sobre o Scrum visite a Universidade Scrum e leia o nosso Blog.
José Augusto Rodrigues Neto, Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, COPPE/UFRJ, é Sócio-Diretor da GPE, empresa incubada da COPPE/UFRJ. É Certified Scrum Master pela Scrum Alliance e atualmente o Product Owner do ScrumHalf. Possui mais de 30 anos de experiência em desenvolvimento de projetos. Ministra cursos de extensão e especialização na PUC e na COPPE.